quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu sabia que eu ia conseguir !!!!

De pensar que eu tentei muitas vezes publicar minhas coisas nesse blog, mas nao aconteceu. Sérios problemas com a ferramenta. Me sinto aliviada de retornar. Faltando apenas 6 dias para a apresentaçao final do curso de Design de Interiores, eu precisava desse momento sublime de encontro comigo mesma. Faltam 23 dias para o Brasil. Minhas férias são sagradas dessa vez. Porque férias é quando a gente vai pra casa, e não quando a gente tem um missão de descobrir o mundo. Eu vou de férias para Bbbbbberlândia. me reencontrar  perante o Rei, a Musa e a Condessa. Levo o pedacinho de carne branca junto. Ele nao pode faltar. E torrará. Porque sair disso aqui e ir pra isso aí, não é brincadeira. No aeroporto eu queria ter coragem de beijar o chao, mas isso eu nao farei pq graças a Deus, a gente evolui com os pensamentos. A gente beija no sonho.... Penso nas comidas tipicas e me aguardem porque eu vou comer bastante. O que mais sinto falta se chama pamonha. Pamonha de doce quente. E de comer mais de uma sem respirar. E daquela sensação de bem estar, porque a nossa comida é tão boa, tão cheia de variedades. Sinto falta do frescor. De tomar banho frio. e ficar com o cabelo molhado ... Coisas simples que dizem tanto... Andar descalço. Assistir o programa mais idiota no sabado a noite só pra me dereter com as risadas do Baby. E eis que agora, sentada no meu sofa de onça eu me pergunto : E o design? Pois é. Cadê o projeto de short elevation e long elevation da casinha? Tem que ser em escala teacher? Of course! And where are the labels with your official brand ? What? Can I put Carola pelo mundo there ? Ahahahaahha.... Eu precisava voltar a escrever!!!

teste

testando!!!! ate que enfim!!!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Páscoa em Kilkenny!

De carro eu e o meu Roy fomos até Kilkenny passar o domingo de Páscoa. Viajamos por 1 hora e meia, em uma rodovia espetacular, que não cobra pedágio nem nada, e tem as paisagens mais maravilhosas de graça. Eu tenho que atualiazar as fotos para mostrar a beleza que é ver um campo inteiro de flores amarelas. E se alguém bem me conhece, sabe que minha cor favorita é o yellow... Tudo começou muito bem no domingo, que já é especial por si só, é o dia de renascer. Aqui não exitem ovos de Páscoa exagerados como aí, mas o Roy fez questão de comprar o maior que encontrou da Lindt, acompanhado de dois coelhos... Ahhh. Estava um dia lindo, de sol, de bons ânimos, sem pensar em estudo e em CV, eu fui de alma plena, feliz da vida para essa cidadezinha que parece mais uma vila. Famosa por ser medieval e pelo design de móveis e artefatos domésticos, a tal cidadezinha é cheia de vida, linda de morrer, e parece ter alma. É rústica, colorida e tem casinhas pequenas e de portas minusculas! As pessoas são educadas, parecem viver do turismo, e por isso valorizam gentileza. Os restaurantes, bares e lojas parecem museus, delicados, aconchegantes e glamourosos ao mesmo tempo. Me senti rica. Deitar na grama verdinha do castelo, passear nos bosques frescos em que passaram duquesas e imaginar cenas de filme em uma igreja medieval e tão sublime... Valorizo de verdade essas experiências. O melhor disso está ainda no fato de ter ao lado alguém tão sensível quanto a mim, capaz de ver beleza em coisas diferentes e apreciar o que gosto. Um irish que se encanta com o que me encanta. Na vista panorâmica da cidade, feita de carro, ele continuava a fazer minhas vontades:  pausa para foto das vacas, das ovelhas, dos campos, da estradinha estreita, dos campos... Chá irlandês, biscoitos de gengibre, sorvete de cheesecake de morango. Entre abraços e sorrisos, passamos um dia de sonho... e tenho certeza que lembraremos disso para sempre.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Nó na garganta.

Liguei o computador e nada. Apertei o botão central e nada. Tentei desligar e nada. Pausa. Desespero. E agora? E minhas 20000 fotos, material do Master e de Projetos? F. Comecei a gritar e me veio um desepero tão grande que liguei aos prantos para o Roy que me mandou apertar o botão por mais de 10 segundos. E o computador funcionou depois de 1 hora sem sinal. Por que estresses com computador me fazem sair do corpo? Por que somos tão dependentes do pc? Está tudo nele. A nossa alma parace não ter muito valor numa hora dessas. E a gente só pensa no porque de fazer tudo errado sempre.
Ultimamente me questiono muito. Condutas em relação às pessoas que me cercam. A família acredita que estaremos sempre aqui para o que der e vier e de fato estamos. Mas quando tratamos de behavior, dá na mesma. Não importa se alguém usa uma frase forte e que não usaria com um desconhecido, você está sempre ali para perdoar. É parte da família. E eu me incluo no lado da causa também. Não tenho nada de santa. Até gostaria de ter menos culpa no que faço, mas tenho sempre minha parcela, presente em todos os momentos...O que me deixa chateada é que meu mundo é tão pequenininho quando se trata de pessoas, que se eu trato essas poucas pessoas mal, ficarei sozinha, e por minha culpa. Eu sei que será minha culpa, ninguém precisa dizer.
Sim eu sou dramática. E vítima. E escolhi estar aqui. E não posso sorrir para todos, ter o melhor relacionamento com todos. Eu não sou perfeita. Sou apenas mais um. Um grão de areia, uma gota d´água...
De longe parece que tudo é tão fácil de resolver, que meus problemas são tão estúpidos... mas não. Essas dificuldades são minhas noites de sono e as angústias dos finais de semana a buscar soluções. Esses miseráveis problems envolvem decisões sérias. Onde eu vou viver no futuro?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Reflexão sobre as roupas no varal.

Eu tenho um varalzinho dentro do meu quarto.  Nele coloco minhas roupas mais delicadas porque o resto vai pra secadora. Os pijamas encolheram. Resolvi doar todos, menos um para guardar de lembrança. Dentro de minhas reminiscências, o pijama verde de plush foi primeiro pijama que comprei para enfrentar o frio italiano úmido e desconcertante. O lindo pijama é made in China e tem sobrevivido às altas temperaturas da secadora e está com o elástico menos estrangulante, tornando-se a cada secagem, mais confortável. Eu fico de pijama durante todo o meu estudo. Os pijamas de frio são de flanela, veludo, plush e grossos. Parecem moletons. Só que mais bonitos. Odeio moletons. São horríveis e nos deformam. Mas tenho que comprar quando viajo e dentro do ciclo de vida da Carolina, terminam na secadora, se tornam opacos, cheios de bolinhas e ainda mais feios no corpo. Tenho moletons de Salzburg, Praghe, Ireland, Amsterdam, Spain. Pra que isso tudo? Gastar dinheiro. Falta de ter desejos mais aprimorados na hora de comprar! Ou talvez um desejo intrínseco de vê-lo ficarem velhos em pouco tempo.

Tenho ainda uma coleção de toalhas. Toalhinhas, toalhões, médias, e um roupão que cabe meu pai abraçado com a minha mãe dentro. Panos de prato, forrinhos de mesa. Pra que uma nômade precisa de ter tudo isso? Desejo intrínseco de ter, ter e ter. Isso só em Dublin porque em Verona tinha um tanto também e deixei tudo na casa. No Natal, além de outros presentes, o pobre Roy ganhou 2 jogos de toalhas de 6 peças e um tapete. Onde já se viu ter apenas 2 toalhas para viver? Ele completou que era a primeira vez que ele tinha um tapete. Tem 10 anos que a criatura mora fora de casa. E pra que eu fui comprar as toalhas e o tapete, se eu me apaixonei por ele sem saber que ele tinha tão pouco para se secar... às vezes a gente complica o simples. Pois ele ficou tão desnorteado com as toalhas que colocou todas  de uma só vez no banheiro e usava alternadamente.(Risos).  Até eu ir até a casa dele outra vez e sugerir guardar as toalhas que eu dei. E ele ficou doidinho coitado: "Mas porque você me deu se era para guardar?" Ai que complicação... O tapete para usar com as toalhas está velho e as toalhas guardadas. Quen quen quen.

Em Berfast-Irlanda do Norte, com meu famoso moleton IRELAND

É profundo analisar as roupas no varal. Eu realmente preciso de tudo que está por vir direto da secadora, que agora está girando bruscamente à altas temperatudas com barulho interminável? A gente não precisa de muito pra viver. Se eu conseguisse colocar everything que tenho em um varal me sentiria prática. Mas a realidade é que são 7 malas lotadas, e mais muita coisa para encher mais malas. Que tédio olhar pra tudo isso... E a culpa é toda minha.

Quando cheguei da Itália eu já tinha isso...Imagina 1 ano depois...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pimenteira em flores!

A minha alegria ao acordar é ver que embora sem pimentinhas, minha pimenteira está cheia de flores e sobrevive à temperatura, às vezes muito fria e outras vezes, devido ao aquecedor, muito quente. Eu gosto de pensar que não estou sozinha. Acalma minha alma ter uma planta. Me diverte e exige cuidados. E disse a rosa à raposa no livro O Pequeno Príncipe "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"... E disse à pimenteira à Grande Princesa, "Com minha presença, não sentirás mais tão só"...

No vasinho dela, preguei umas etiquetas dando um efeito xadrez que eu gosto tanto. As pimentas laranjas combinam com o quadriculado preto e branco do vaso e o suporte mediano em ceramica preto. Não há mais o que fazer para deixá-la mais bela. Ela já é bela por si só. Sempre molhadinha, me preocupo se estou colocando muita água ou pouca. Como em um relacionamento... Mas a minha conclusão através da comparação com a planta é que, é melhor dar muito, que dar pouco. Ela está feliz. Cheia de flores. As folhas estão novas e verde claro. Ela retribui o carinho, faz a fotossíntese do dia a dia, mesmo não tendo muito sol.

Sinto falta dos meus peixes, das manutenções aos sábados do aquário... Era tão bom ir até a Flamboyant, escolher plantinhas novas, pedrinhas e chegar em casa cheia de idéias para alegrá-los, e às vezes até com um peixinho novo. Lavar o aquário me divertia. Eu amava. Cheia de cuidados com eles, eu sempre tinha o pressentimento de que tinha alguma femea cheia de bebês!!! Mas nunca tinha...

 Aquário em meu quarto

Assim que eu souber onde vou firmar o pé, comprarei peixes e plantas. E me divertirei constantemente, entre cuidados e beleza. Imagina, ter uma casa cheia de plantas, dentro de casa, fora de casa, no telhado, na varanda, na garagem!!! Estamos na época das tulipas. Os parques, praças, canteiros estão cheios delas. Coloridas, elas preenchem os espaços com glamour e beleza... Enfeitar a mesa do jantar com tulipas amarelas, dá outro sabor à refeição... 
Hora do almoço. Com toda satisfação, coloco a pimenteira no centro da mesa. Ela dará outro sabor à minha tortinha de merluza!
 


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pequena pausa.

     Fiz uma pausa do estudo de Risk Management and Social Responsabilities. O solzinho continua firme, gostaria de estar passeando pela ponte chamada James Joyce. Está tudo cronometrado: eu não posso perder tempo. São ao todo dois livros grandes e grossos, casos variados e slides. Prova de 200 questões no computador e média 70%. Assusto me com qualquer coisa.
O final de semana foi tenso e agradável. Sol na cara, blusa sem manga, decote, calça curta, tenis sem meia. Eu nem acredito que tive um dia assim por aqui. Saí correndo para deitar na grama do parque mais lindo do mundo, comendo hamburguer quente e tomando limonada gelada. Na minha cabeça algumas decepções, não muitas e a vontade de encontrar solução para tudo. Passei na Igreja. Eu acredito em muitos santos e uso a medalha da Imaculada Conceição com fé. Acendi umas velas para ela e para Santo Antônio, o santo dos milagres. Tomei chá na loja de departamentos Dunnes Stores e me senti feliz. Feliz pelo maravilhoso domingo.

Mamy em Veneza - uma viagem maravilhosa que fizemos juntas!

Próximo domingo é aniversário da minha mãezinha. E mais uma data importante que estou fora. Eu e essas maleditas escolhas. As tais perdas. E quem é que consegue lidar bem com as perdas? Mais uma data sem sentir o cheiro do pescocinho fresco e perfumado dela. Sem o abraço quente, macio e cheio de amor que só ela consegue dar. 1 ano sem vê-la.  Cada vez que passa, mais tempo longe. E eu sei que eu nem imagino sua dor. No dia 17 eu gostaria de dar 17 rosas, 17 cartas e 17 beijos e abraços. Oferecer uma viagem a duas à Viena, Praga e Bratislava, nessa primavera. Com direito a Budapeste, que não conheço ainda. E cafés com tortas especiais austríacas, shows de marionetes em Praga, e passeios românticos pelas áreas do castelo de Bratislava. Eu sinto saudade do que não vivi ao seu lado.
Resolvi dar uma pausa. Uma pausa nos meus sonhos. O mundo é frio. De vez em quando por aqui me sinto warm. Mas isso não acontece sempre. Exceções à parte, de nome Roy e that´s it!
Despeço-me dessa pausa desejando que por pelo menos um dia eu estivesse em casa. Sentisse a presença da minha mãe. Me envolvesse nos cheiros e sabores da cozinha, e me realizasse nas risadas e sorrisos do Baby. Entre um almoço especial e um bello bicchiere di vino, eu agradeceria ao lado deles, por ser quem eu sou e ter a vida que tenho... E por eles estarem vivos, completando as belas primaveras... E se tornando cada vez mais belos...

            Inverno em Praga, -10 graus